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Campeões em Cristo - Marina Barone

"COMPETITIVIDADE"


Informações pessoais:

Nome: Marina Barone

Nacionalidade: Brasileira


Depois de um tempão pensando no que escrever, finalmente saiu! Nesse clima de Copa do Mundo, fui desafiada a escrever sobre competitividade!


E aí, você é uma pessoa competitiva?


Respondendo sinceramente, eu não sou competitiva e eu não sei até que ponto isso pode ser bom ou ruim para mim, porém, de quatro em quatro anos, parece que esse sentimento aflora de uma forma mais intensa em todos nós que torcemos, vibramos, choramos e comemoramos junto com a nossa seleção e passamos a esperar muito de um time só.


Ainda com a tecnologia ao nosso alcance, temos acesso às pessoas de vários lugares do mundo que também torcem pelos seus respectivos países e sabem como é o jeitinho brasileiro de ser, né? A primeira oportunidade de mostrar que somos os melhores em alguma coisa, nós estamos lá! (E nesse caso, nada mais justo, não é mesmo? Não é qualquer um que sustenta por anos o título de pentacampeão mundial!).



Durante a Copa, esse sentimento é gostoso e não se torna um inimigo nosso, pelo contrário, até acredito que ele seja nosso aliado, nos faz sentir mais o jogo, nos faz acreditar que vamos vencer, nos faz querer continuar sendo os melhores do mundo! Mas e em nossa vida com o próximo, o que essa competitividade nos traz?


Salomão diz sabiamente em seu livro de Eclesiastes algumas palavras sobre a competição que temos um com o outro, que querendo ou não, é uma situação em que nos encontramos em alguns momentos da nossa vida, onde buscamos ser iguais as outras pessoas ou melhores do que elas. Se liga:

"Descobri que todo trabalho e toda realização surgem da competição que existe entre as pessoas. Mas isso também é absurdo, é correr atrás do vento." (Eclesiastes 4:4).

O espírito competitivo nos impulsiona, nos faz correr atrás do que queremos, nos movimenta e isso é muito bom, mas o que acontece de errado é que buscamos a excelência naquilo que somos e fazemos partindo de uma má intenção: a de querer ser melhor do que as outras pessoas.


Desejamos em nossos corações um reconhecimento que na realidade é imerecido, afinal, não temos nada de bom, não somos nada de bom e a bondade que habita em nós não vem de nós mesmos, mas de um Deus que excede o tamanho do nosso pecado e transborda em amor e graça. É partindo Dele que nós temos capacidade de sermos melhores e nossa busca deve ser seguir o velho e cliché conselho que sempre ouvi dos meus pais: "não busque ser melhor que os outros, busque ser melhor que você mesma".



A real competição acontece aqui dentro, onde diariamente preciso lutar, fortalecendo o espírito e matando a carne de tal forma que a cada dia que se passe, eu seja melhor do que eu fui ontem e pior do que amanhã.


Não é um processo fácil, exige muita força, disciplina e confiança de que essa batalha já foi vencida por Aquele que me segura em Suas mãos, mas cada dia é uma nova chance de seguir na direção Daquele que me oferece VITÓRIA!


Nossas intenções em sermos os campeões no que fazemos, deve ser chegar tão pertinho de Deus a ponto de que quando as outras pessoas virem nossos frutos, elas sejam capazes de reconhecer que não fizemos nada sozinhos, que todo o merecimento não é nosso, mas Dele, isso sim que é satisfação e conquista de verdade! E sinceramente, não há motivos para querer que a nossa igreja seja a mais cheia, nossa dança seja a melhor, nossa voz seja a mais bonita, porque o mesmo Espírito que se manifesta nas super conferências que vemos por aí, habita nas nossas pequenas reuniões com nossos amigos e Ele nos ama de igual modo.


Lembrem-se do que a Bíblia nos diz, é absurdo querer trabalhar duro para competir. Buscar reconhecimento humano é simplesmente correr atrás do vento, ou seja, não vai nos levar a lugar algum e o resultado que tanto esperamos, nunca chegará. Mas a mesma Bíblia que nos diz que competirmos uns com os outros é como correr atrás do vento, nos traz que em todas essas coisas, já somos mais do que vencedores por meio Daquele que nos amou e essa deve ser nossa motivação real: a garantia de que, em termos gerais, já é tudo nosso!


Para concluir, espero que tenhamos um coração motivado a ser melhor, com melhores intenções, não querendo ultrapassar nada nem ninguém, a não ser nosso próprio pecado. Que possamos viver em função do amor que Ele carrega por cada um de nós. O grande dia vai chegar e eu quero muito poder ouvir a voz do meu Jesus dizendo que fui serva boa e fiel. Oro para que esse privilégio alcance a todos nós, definitivamente não há recompensa melhor do que essa!


Marina Barone

Membro da Igreja Metodista em Vila Formosa e Vice-presidente da FeMeJu



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