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Campeões em Cristo - Rogério Silva

Atualizado: 22 de jun. de 2018

"A COPA DO MUNDO E A MISSÃO"

“Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida” Ap. 2.10b

Informações pessoais:

Nome: Rogério Pereira da Silva

Data de nasc.: 29/05/1974

Nacionalidade: Brasileiro


A copa do mundo começou! Acontecendo na distante Rússia, esse ano o evento passou longe dos protestos de “não vai ter copa” que acompanharam a edição feita no Brasil em 2014, que encontrou um país dividido e traumatizado pela corrupção e pela crise política.


Hoje a crise continua, a sociedade brasileira ainda está fragmentada e ainda buscamos, perplexos, algum caminho para seguir como nação, mas nos sentimos um pouco mais autorizados a celebrar o evento sem tanta culpa, ainda que sabendo que a Fifa também é uma entidade com sérios problemas de ética e corrupção.


Replica da taça Jules Rimet
Replica da taça Jules Rimet

A primeira Copa do Mundo aconteceu em 1930, sob a organização e incentivo de Jules Rimet, que foi o terceiro presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF) e também, o terceiro presidente da Fifa, de 1921 a 1954.


São 32 seleções participantes, mas o planeta inteiro fica ligado no mundo da bola, fazendo de seus jogadores estrelas internacionais conhecidas e comentadas no mundo todo, ditando padrões de comportamento de milhões de meninos e alimentado o sonho de crianças, pais e familiares de ver em sua família um dos astros do futebol mundial.


Num país divido, num mundo complexo e em meio a divisões políticas, econômicas e culturais profundas, os esportes no geral e, de maneira especial o futebol, parece criar a sensação de unidade, de comunicação, de contato. Mesmo torcendo por países diferentes, pensando diferentes, tendo visões políticas diferentes, parece que conseguimos reconhecer no outro o mesmo sentimento de torcedor que temos dentro de nós, tanto na alegria da vitória, quanto na tristeza da derrota, passando pelas fortes emoções que nos arrebatam o coração a cada jogada, a cada lance, a cada gol.


Estamos diante de um dos maiores eventos esportivos do planeta, com audiência de bilhões de pessoas e envolvimento de bilhões de dólares, que chega a envolver interesses poderosos e mesmo as relações internacionais dos países.

Embora os objetivos da FIFA sejam o de sensibilizar o mundo, desenvolver o esporte e construir um futuro melhor de diversas maneiras diferentes, um estudo feito pelo sociólogo americano Andrew D. Bertoli, intitulado Nationalism and Conflict: Lessons from International Sports, que analisou o comportamento de 142 países que participaram de eliminatórias da Copa do Mundo entre 1958 a 2010, aponta que as nações que conquistavam uma vaga no mundial de futebol da Fifa se tornavam mais agressivas em suas relações exteriores, movendo um maior número de ações contra outros países. Tal comportamento apareceu, sobretudo, em locais onde o futebol é mais tradicional. É uma forma de mostrar poderio e dominação.


É importante saber que, por trás de toda a emoção da competição, há tantos interesses e tantos atores em jogo. Podemos e devemos curtir cada jogo, mas nunca deixar que a alegria (ou tristeza) do momento nos faça perder o senso crítico e as questões que sociais, políticas, culturais e, principalmente, espirituais que estão envolvidas.



Por isso tempo de Copa do Mundo é também tempo de fazer missão!


Houve uma época que o futebol era considerado pecado para o cristão, fruto de uma visão puritana e equivocada dos missionários do sul dos EUA, na qual tudo o que nos ligava à cultura brasileira era visto com maus olhos. Há, inclusive, uma piada correndo nas redes sócias, que fala que o cristão não deve assistir à copa porque ela é... do mundo!


Já conseguimos nos libertar dessa parte ruim de nossa herança, mantendo as muitas coisas boas, principalmente a essência do evangelho em si. Hoje temos consciência que o evangelho é universal, mas a forma de ser igreja e fazer missão deve respeitar e se envolver com o povo, com sua história, com sua cultura.


O futebol é um assunto recorrente e nesse período não há quem consiga ficar imune. Por meio dele podemos usar a empatia para estar mais perto das pessoas, para iniciar uma conversa, para convidar amigos e vizinhos para assistir os jogos juntos, estabelecendo e fortalecendo laços nesse período de divisão que vivemos.


Usando a força ou pelo menos a sensação de união que a Copa do Mundo gera, devemos usar a oportunidade de abertura para falar dAquele e realmente tem um prêmio maior que uma taça do mundo. Por meio do sentimento de nação que esse grandioso evento forja, devemos apresentar o Evangelho vivo que nos faz crer que um novo mundo é possível. Ao invés de gastar toda a nossa energia nos “heróis das chuteiras”, podemos lembrar dos heróis da fé que deram suas vidas para levar a vida de Jesus às pessoas.


Faça da Copa do Mundo 2018 uma copa missionária que, mais que alegria efêmera de um título mundial, leva aos que estão próximos de você a certeza de um mundo melhor e da vida eterna com Jesus Cristo.


Não sabemos ainda se a taça do mundo será nossa, mas temos a convicção de que aqueles e aquelas que estão em Cristo irão receber a coroa da vida!


Rogério Silva

Membro da Igreja Metodista em Santo André e funcionário da Sede Regional IM3RE.


Fontes:


Veja nosso álbum:


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