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Dia Internacional Nelson Mandela

O dia 18 de julho foi escolhido como Dia Internacional Nelson Mandela pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em votação unânime em dezembro de 2009, uma resolução que homenageia a sua luta contra o apartheid.


O apartheid foi um sistema segregacionista da África do Sul, criado em 1948 pelo Partido Nacional Purificado. Esse sistema pregava a doutrina da superioridade da raça branca e dividia a população sul-africana em quatro grupos distintos: os brancos (20%), os índios (3%), os mestiços (10%) e os negros (67%). Dessa forma. 4/5 da população do país sofria discriminação, sendo obrigados a viver em reservas territoriais destinadas aos negros e pessoas não brancas. 80% da população estava confinada a 13% do território nacional, em áreas sem recursos naturais ou industriais, em condições de pobreza e miséria.


Nelson Mandela
Nelson Mandela

Raízes metodistas


Nelson Mandela e Graça Simbine Machel
Nelson Mandela e Graça Simbine Machel

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, na pequena aldeia de Mvezo, no Rio Mbashe, distrito na região de Transkei, África do Sul. De etnia Xhosa, ele também é chamado por seu nome de clã, Madiba. Sua mãe era metodista, e Nelson seguiu os seus passos, frequentando uma escola missionária metodista. Sua esposa, Graça Simbine Machel, política e ativista dos direitos humanos moçambicana, é membro da Igreja Metodista Unida e lecionou em uma escola Metodista em Moçambique.

Procedente de uma família de treze filhos, Mandela foi o primeiro a estudar em uma escola metodista e a cursar direito na Universidade de Fort Hare, a única que aceitava, então, pessoas negras no governo segregacionista do apartheid.


Mandela no CNA
Mandela no CNA

Em 1951, Mandela tornou-se o primeiro advogado negro de Johanesburgo e um ano depois assumiu a direção do partido CNA (Congresso Nacional Africano) na província de Transvaal.


Por sua luta por justiça e igualdade, Mandela ficou preso por 27 anos, e tornou-se símbolo da luta contra o apartheid. O clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas antiapartheid em vários países.

Bispo metodista Lawi Imathiu
Bispo metodista Lawi Imathiu

Em 1986, o Bispo metodista Lawi Imathiu, do Kênia, tornou-se o primeiro africano a estar à frente do Concílio Mundial Metodista. Em Nairobi, o Concílio Mundial Metodista clamou pelo fim do apartheid e pelos grilhões que escravizavam o povo na África do Sul.

Autorizado pelo Concílio Mundial, Lawi Imathiu liderou a delegação na visita ao Presidente Botha na África do Sul. De um africano para outro, Imathiu abertamente clamou ao Presidente Botha para que libertasse Nelson Mandela da prisão e removesse as algemas do povo. E clamou ao Presidente Botha: "Deixa meu povo ir".

O impacto de todo o Movimento Mundial Metodista, liderado pelo corajoso Imathiu esteve entre as vozes que contribuíram para a mudança e reconciliação da África. Em 11 de fevereiro de 1990, finalmente Mandela foi libertado, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. Tinha, então, 72 anos de idade.


Como Presidente da África do Sul, Mandela visitou a congregação Metodista em Langa, em 14 de fevereiro de 1999, e reconheceu a importância da Igreja Metodista, a qual chamava de “minha Igreja”.


Prêmio metodista


No ano de 2000, Nelson Mandela foi homenageado pelo Concílio Mundial Metodista com o Prêmio Mundial Metodista da Paz e declarou: “Já recebi muitos prêmios, inclusive o Nobel da Paz, mas este é muito especial para mim, é o prêmio concedido pela minha Igreja Metodista”.


Rogério Pereira da Silva

Assessoria de Comunicação Regional IM3RE



Fontes:

Uol: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/opiniao/32812/50+verdades+sobre+nelson+mandela.shtml#/0

FaTeo: http://portal.metodista.br/fateo/noticias/viva-nelson-mandela-um-simbolo-de-resistencia-e-esperanca

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