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História Missionária - Pastora Cecília da Silva Theodoro

Atualizado: 13 de nov. de 2018


Pastora Cecília e irmão Theodoro, marido.
Pastora Cecília e irmão Theodoro, marido.

Cecília da Silva Theodoro nasceu no dia 22 de novembro de 1940 e sua história como missionária começa na cidade de Cáceres, quando aceitou Jesus em sua vida, no ano de 1963.


No ano de 1977, mudou-se para a cidade de Lorena (SP), onde seu amor pelo trabalho das missões começou cuidando das crianças da Igreja local. Em 1982, começou o curso de evangelista, sendo então consagrada Pastora em Dezembro de 1984. Deus já havia preparado um lugar para onde ela deveria ir, então com muita alegria, e como John Wesley disse “Tua tarefa única na terra é esta: salvar almas”, foi para o seu chamado com o mesmo propósito, sempre dizendo que “ganhar almas para Jesus é a missão de todo cristão”. Assim, deixou tudo o que tinha, casa, filhos, amigos e foi cumprir o seu chamado, é certo que recebeu muitas críticas, mas não deu ouvidos para isso, pois as missões ardiam em seu coração.


Lorena, 1977 com as crianças da Igreja Local.
Lorena, 1977 com as crianças da Igreja Local.

Fevereiro de 1986 foi quando saiu para o campo missionário, com a primeira parada na cidade de Cacoal, estado de Rondônia, onde ficou durante dois anos.


Em 1987, muito doente por conta da malária, teve que voltar à São Paulo para tratamento. Após a sua recuperação, em 1989, Deus novamente a chamou para começar um trabalho agora na cidade de Vilhena, também no estado de Rondônia. Chegando lá constatou que existia apenas um casal metodista, porém sem igreja alguma. Começou então os trabalhos realizando reuniões chamadas “Casa da Missão”, nome dado à casa pastoral, onde aconteciam os cultos e a escola dominical.


 

Vídeo dos 23 anos da Igreja Metodista em Vilhena, Rondônia. (2013)


 

Debaixo de muito sol e calor, sua semana era intensa, não parava um dia, sempre evangelizando e falando de Jesus, entregando folhetos de porta em porta, conversando, orando, orientando, ajudando as pessoas e nunca se esquecendo de convidá-las para o culto, chagando a um momento em que todos a conheciam como a “Missionária da Sombrinha”.


Deixando qualquer tipo de vaidade de lado como, corte dos cabelos, uso de brincos e ou qualquer tipo de maquiagem, se aproximava facilmente do povo, pois ao seu ver era aceita porque era diferente e essas atitudes quebrava paradigmas e a colocava no contexto social daquele povo.


Além de missionária de excelência, também foi enfermeira, parteira, professora e conselheira. A “Casa da Missão” era muito procurada por pessoas que precisavam de remédio e comida, sendo sempre bem recebidas pela missionária que não media esforços para ajudar.


A frequência de pessoas foi aumentando cada vez mais nos cultos e o pequeno trabalho na “Casa da Missão” passou à ponto missionário, que por sua vez passou a ser uma congregação metodista naquele local. Era evidente que todos naquele local tinham muita sede de Jesus e ali a Pastora Cecília realizou muitos casamentos, conciliação de famílias, recebeu muitos membros e os batizando em nome de Jesus, semeando, cultivando e colhendo nessas terras até o final de 1992.


 

Depoimentos de membros da Igreja Metodista em Vilhena, Rondônia,

à Pastora Cecília.


 

Uma das coisas lindas era que os batismos eram realizados em um dos rios que cortavam a cidade, porém com muito cuidado, sempre observando e atentos pois é uma região do pantanal que constam muito jacarés. Em suas memórias relata que foram diversas as aventuras que passou para levar a palavra de Deus às pessoas, afinal, ela não podia perder qualquer oportunidade.


Sempre marcando a vida de muitas pessoas, a Pastora Cecília vivia com balinhas na bolsa, uma de suas estratégias para conquistar as crianças, assim conseguia chegar até os pais e levar o evangelho de Cristo, os conquistando para Jesus.


Com o passar dos anos, junto com seu marido, Manoel Alves Theodoro, a missionária comprou um terreno e começou a construção de um templo Metodista, que até hoje, abriga mais de 800 vidas para Jesus. A congregação estava estruturada quando ela decidiu voltar para a cidade onde aceitou Jesus, Cacoal, para fortalecer mais um tempo de missões, ficando lá até 1995.


Seu trabalho encerrou em 1996, completando 10 anos de campo missionário, quando teve que voltar novamente para São Paulo e tratar de um câncer que a havia atingido. Após a sua recuperação, novamente voltou a pastorear. Passou pela Igreja Metodista de Cruzeiro, Distrito do Vale do Paraíba, por 4 anos, Igreja Metodista em Itaim Paulista, Distrito Leste 2, em São Paulo capital, por 6 anos, Igreja Metodista em Piquete, Distrito do Vale do Paraíba, por 3 anos e na Igreja Metodista em Jardim Bela Vista, na cidade de Pindamonhangaba, Distrito Vale do Paraíba, nos seus últimos 4 anos. “Encerrou” seus trabalhos oficiais em 2012, porém seu coração ardente pelas missões e seu sangue missionário continuaram pulsam dentro de si, falando de Jesus sempre que tem a oportunidade.


Igreja Metodista em Itaim Paulista.
Igreja Metodista em Itaim Paulista/SP.

Igreja Metodista em Cruzeiro.
Igreja Metodista em Cruzeiro/SP.

Igreja Metodista em Piquete.
Igreja Metodista em Piquete/SP.

Com a ajuda de seu companheiro, o irmão Manoel Alves Theodoro, posso dizer que a Pastora Cecília da Silva Theodoro cumpriu um pouquinho daquilo que Deus determina que façamos: levar a salvação para todas as pessoas.


Como filha, defino minha mãe como uma pessoa determinada em cumprir o chamado de Cristo. Hoje ela está com Alzheimer e o pouco que se lembra são dos seus tempos de missionária e dos trabalhos nas missões.


Posso dizer que a Pastora Cecília, em todo o tempo, esteve com os olhos e as mãos Senhor sobre si. Foram tempos abençoados na presença de Deus!


Que esse testemunho de vida e missão possa te encorajar a cumprir o ide de Cristo Jesus.


Deus continua sendo bom. Toda honra e glória seja dada à Ele!


 

Bispo Nelson Luis de Campos Leite relembra o ministério

e homenageia a Pastora Cecília.


 
Marisa Alves Theodoro Andrade

Filha. Com participação de Nathaly Andrade Peres, neta, Marisete Alves Thehdoro Carvalho, filha e pastora e Vinícius Theodoro Carvalho, neto.



 

Família Pastoral

Família Pastoral
Família Pastoral

 

Marca de seu ministério: música

"O Rosto de Cristo",

autor J. Neto, versão de Amanda Wanessa.


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