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Da ressurreição de Cristo (03)

Cristo, na verdade, ressuscitou dentre os mortos, tomando outra vez o seu corpo com todas as coisas necessárias a uma perfeita natureza humana, com as quais subiu aos Céus e lá está até que volte a julgar os homens, no último dia.
Pés de Jesus

Este é o terceiro artigo dos “Vinte e Cinco Artigos de Religião” que estamos estudando. Falar de ressurreição é, segundo o modismo atual, estar fora de tudo o que se fala e que se prega nas comunidades cristãs evangélicas. E eu não estou generalizando.


Quando olhamos para a Igreja primitiva, o tema “Ressurreição” era o centro da pregação. Em uma cultura greco-romana onde o corpo era visto como uma prisão para o espírito, voltar para o corpo seria loucura. É por isso que encontramos os apóstolos em suas cartas dando tanta ênfase à ressurreição de Cristo.


O apóstolo Paulo, em sua carta aos Coríntios, no capítulo 15, defende a ideia de que Cristo tenha ressuscitado dos mortos e exorta a comunidade que ali está a crer nisso. Ele afirma: “E se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé...” (v. 14).


Manter a nossa fé viva na esperança da volta de Cristo, nos livra de desenvolver uma fé firmada no aqui e agora, no egoísmo do ser humano e, principalmente, na suposição de que não prestaremos conta alguma.

Se Cristo ressuscitou dos mortos, subiu aos Céus, e está sentado à direita de Deus Pai de onde há de vir para julgar... no mínimo, eu preciso tomar cuidado com a maneira como vivo, me relaciono, como eu desenvolvo as minhas tarefas... ciente de que de todas as coisas Deus me pedirá conta.


É claro que esse tipo de mensagem não agrada os ouvidos de muitas pessoas. Palavras como pecado, arrependimento, negar a si mesmo, humildade... não despertam a atenção, não enchem Igreja e não agradam os pseudos cristãos.


Quando me perguntam por que eu falo tanto de santidade, a minha resposta é rápida: porque eu sei que Ele vai voltar.


Quando vivencio a crença na ressurreição, reafirmo a minha convicção de que o meu Senhor um dia voltará para buscar a Igreja gloriosa. Estou dizendo que

a maneira como vivo hoje, está ligada na certeza de que haverá um dia em que estarei na presença de Jesus prestando contas da minha vida.

A Igreja precisa resgatar esta mensagem que poderia livrar muitas pessoas do engano e da condenação. Tenho por certo que um dos motivos de tantas distorções, erros e confusões no seio da Igreja é porque mensagens como essa não são pregadas em nossos púlpitos.


Quero propor a leitura de um texto intitulado: “A fé na ressurreição e o cotidiano cristão, do Professor Paulo Roberto Garcia. O texto está publicado no Portal Nacional da Igreja Metodista.


Miguel Ângelo Fiorini Jr.

Pastor na Catedral Metodista de São Paulo e Superintendente do Distrito Central (SP).


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